terça-feira, 3 de junho de 2008

deixas em mim tanto de ti

Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Nao sei se luz da manha,
Nem sei o que resta em nos,
Sei das ruas que corremos sos,
Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

Pedro Abrunhosa

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